3 de abr. de 2008

Esperma: propriedade da mulher.

É sério! Não é boato. A Justiça decidiu mesmo que o esperma é propriedade, você leu certo, propriedade da mulher.

A lógica é simples: "uma vez ejaculado, o esperma se torna propriedade da mulher". A decisão veio de um debate sobre o fato de uma mulher querer engravidar utilizando o esperma de um homem que não autorizou o uso.

Você acha que isso seria roubo? Em Chicago, Estados Unidos, parece que não.

Entenda o caso:

Usar esperma para engravidar sem autorização do homem não caracteriza roubo porque "uma vez ejaculado, o esperma se torna propriedade da mulher". O  entendimento  é de uma corte de apelação em Chicago, nos Estados Unidos, que devolveu uma ação por danos morais à primeira instância para análise do mérito.  Nela,  o  médico  Richard  Phillips acusa a colega Sharon Irons de "traição  calculada,  pessoal  e  profunda"  ao final do relacionamento que mantiveram há seis anos. Sharon teria guardado o sêmen de Richard depois de fazerem  sexo  oral,  e  usado  o esperma para engravidar. Richard Phillips  alega  ainda  que  só  descobriu  a  existência  da  criança  quando Sharon ingressou com ação exigindo pensão alimentícia. Depois  que  testes  de  DNA  confirmaram a paternidade, o médico processou Sharon  por  danos  morais,  roubo e fraude. Os juízes da corte de apelação descartaram  as  pretensões quanto à fraude e roubo afirmando que "a mulher não  roubou  o  esperma". O colegiado levou em consideração o depoimento da médica.  Ela afirmou que quando Richard Phillips ejaculou, ele entregou seu  esperma, deu "de presente".
Para  o tribunal, "houve uma transferência absoluta e irrevogável de título de propriedade já que não houve acordo para que o esperma fosse devolvido".

Um comentário:

Silvinha disse...

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