6 de abr. de 2008

Cazuza - 50 anos

Pois é, parecia piada aquela notícia que apareceu no dia 7/7/90. Uma piada de muito mal gosto, sem dúvida.
Chorei muito, e ainda choro. Choro pela perda de uma esperança ingênua de acreditar que ele iria sair daquela. Acreditava firmemente nisso (tinha 15 anos). Choro até hoje, como a perda de uma pessoa muito especial, muito próxima, como se dividisse uma mesa de bar comigo e falasse muito loucura.

Hoje tenho 32 anos (neste mês farei 33) e me assusto quando percebo como está longe a data de sua morte, como deve ser doloroso para uma mãe perder um filho nessa idade, na minha idade! Que filho! Que mãe! Que poeta! Que personalidade! Que alegria por ter vivido sua música, por ter começado cedo a ouvir o Barão (divindo espaço na vitrola com a Blitz e depois Legião). Nessas horas é bom demais não ser filho único e ter alguém para te "apresentar" o que é bom logo cedo.
Que delícia ouvir o "Chá das Cinco", da Transamérica. Guardei durante anos uma fita cassete que gravei da rádio. Hoje encontrei na internet uma boa entrevista desse mesmo Chá das Cinco, em MP3. Que presente, que bom ouvir novamente...

Um comentário:

renata penna disse...

olá, vim retribuir a visita ao blog.
realmente Cazuza é uma falta eterna. quanta coisa boa ainda teria saído dali... também tive a sorte de ter um irmão mais velho me apresentando o que havia de bom, entre eles Cazuza, Legião e tantos outros. ô tempo bom! ;-)
bjo